A VISITA RELATADA PELOS ALUNOS
Para
a realização da visita de estudo que fizemos a Lisboa, entre os dias 24 e 26 de julho de 2023, tivemos de angariar dinheiro.
Foi
criado o logotipo para o Clube Instrumental pela mãe do Miguel, que ainda nos
arranjou camisolas vermelhas com o logo, para podermos estar todos vestidos da mesma maneira.

Nas
férias do 1.º Período, em dezembro, tocamos, ao vivo, repertório de Natal, em
vários locais de Vila Praia de Âncora e Moledo. Os carapuços de Natal serviram
de mealheiros para o público assistente colaborar com o que quisesse.
Fizemos
também a venda de rifas, com prémios angariados do comércio local,
designadamente: Farmácia Moderna, Intermarché, Susana Duque Esteticista, Dreams
Woman, Papelaria Âncora, Clínica do Vilas, Quimiâncora, Andreia Romano, Cabeleireiro
Vera Santos, Hamburgueria 24 e Espaço B Cabeleireiros.
Tivemos,
ainda, a preciosa ajuda da Câmara Municipal de Caminha e das Juntas de
Freguesia de Vila Praia de Âncora e de Gondar e Orbacém.
Houve
ainda várias reuniões com os Pais e Encarregados de Educação ao longo do ano.
Rodrigo Carvalho
A
visita de estudo a Lisboa foi absolutamente incrível!
Durante
3 dias, tivemos a oportunidade de explorar diversos locais turísticos
fascinantes e viver experiências únicas.
Na carrinha
Na área de serviço da auto estrada
Entrada da casa
Logo
no 1º dia, embarcamos numa emocionante viagem de Hippotrip, que nos permitiu
conhecer a cidade de uma perspetiva diferente, tanto em terra como na água. De
seguida, tivemos a oportunidade de mergulhar na cultura artística de Lisboa com
uma visita guiada ao Teatro Nacional São Carlos, uma verdadeira jóia da
arquitetura e da história da ópera em Portugal.
Junto da estátua de Fernando Pessoa
Para terminar o dia, tivemos
uma atividade emocionante! Fizemos um passeio turístico de tuk-tuk, que nos
permitiu percorrer ruas estreitas e descobrir recantos encantadores da cidade.
No
2º dia, exploramos a riqueza musical do país no Museu da Música Portuguesa, que
nos apresentou os sons e ritmos tradicionais, e visitamos a famosa Boca do
Inferno, onde nos maravilhamos com as formações rochosas únicas. A gastronomia
também esteve em destaque com os deliciosos pastéis de Belém, um verdadeiro
símbolo da doçaria portuguesa.
Continuamos
a nossa jornada histórica observando o majestoso Mosteiro dos Jerónimos e o
imponente Padrão dos Descobrimentos, que nos conectaram com a era dos grandes
exploradores. No Museu dos Coches, ficamos impressionados com a coleção de
carruagens históricas, uma verdadeira viagem no tempo. A Fundação Calouste
Gulbenkian presenteou-nos com arte e cultura, e culminamos a nossa experiência
do segundo dia com um concerto emocionante.
No
3º e último dia, visitamos o Museu da Música Mecânica, onde descobrimos os sons
e instrumentos musicais mecânicos que fazem parte da história musical de
Portugal. Finalmente, rumamos a Aveiro, onde desfrutamos de um passeio de
gôndola que nos permitiu conhecer os canais da "Veneza Portuguesa".
Quero
expressar o meu enorme agradecimento à professora Manuela Moura por organizar
esta maravilhosa visita de estudo a Lisboa, e também à professora Teresa
Fernandes, a quem também agradeço muito, por nos proporcionarem uma experiência
verdadeiramente enriquecedora e memorável, que certamente ficará marcada nas
nossas vidas.
Miguel Correia
O
HIPPOTRIP
A
primeira experiência desta visita foi o Hippotrip, um veículo anfíbio, que é um
autocarro e um barco, especialmente projetado para viajar pelas ruas de Lisboa
e também flutuar nas águas do rio Tejo.
O veículo chama a atenção por onde
passa, despertando a curiosidade e a admiração dos seus passageiros. Durante a
viagem pudemos ver vários pontos turísticos importantes da cidade como a Torre
de Belém, o Mosteiro
dos Jerónimos, o Castelo de São Jorge e a Praça do Comércio. Entretanto,
a aventura não parou por aí porque a seguir, o Hippotrip entrou no rio Tejo e
transformou-se num barco, que nos permitiu desfrutar de uma espetacular vista
panorâmica da cidade, a partir das águas do rio.
A
experiência no Hippotrip de Lisboa foi fantástica.
Inês Pereira
TEATRO
NACIONAL DE SÃO CARLOS
Este
teatro foi inaugurado a 30 de junho de 1793 pela Rainha D. Maria I.
Mantém-se
até hoje como o único teatro nacional orientado para a produção e apresentação
de ópera e de música coral e sinfónica.
O
Teatro Nacional de São Carlos tem várias curiosidades, nomeadamente a sala de
atuações por ser a mesma sala inaugurada em 1793 com algumas alterações
necessárias como a instalação de cadeiras e a alteração do teto, devido ao fumo
das velas que foram desgastando o teto anterior; tem ainda um camarote
específico para a Realeza.
A sala deste teatro não é muito grande, o que
beneficia os espetadores, porque é possível ver-se bem para o palco, da maioria
dos sítios; tem também uma acústica muito boa conseguindo ouvir-se muito bem, de
qualquer local desta sala.
Foi
construído entre 8 de dezembro de 1792 e 30 de junho de 1793, ou seja, em
pouquíssimo tempo, sendo o motivo para a construção deste teatro uma homenagem
à princesa Carlota Joaquina; outra curiosidade é que este teatro tem duas
estátuas que representam Musas, a do lado direito tem uma máscara e um
instrumento nas mãos que representam respetivamente o teatro e a música, e a do
lado esquerdo não se sabe, porque foi cortado o objeto que estava na mão
direita da Musa.
Gostei
muito da visita guiada ao Teatro Nacional de São Carlos e não me arrependo de
ter o ter escolhido para a realização do meu trabalho.
Tiago Ferreira
PASSEIO DE TUK-TUK
No 1.º dia, às 19h fizemos um passeio de Tuk-Tuk. Para este passeio,dividimo-nos em três Tuk-Tuks, com uma pessoa adulta em cada um. Fui com a Inês, a Thais, o Miguel, a Maria Miguel, e a professora de música.
O passeio foi estilo turístico porque o Sr. Marcos (o condutor) explicou-nos vários factos sobre D. Afonso Henriques, sobre Salazar e sobre alguns monumentos que íamos vendo; também fomos a sítios muito giros como o miradouro de Santa Luzia, o miradouro Portas do Sol, o Rossio, o elevador de Santa Justa, o Largo da Graça, o Miradouro da Senhora do Monte, onde tiramos fotografias muito giras, a Igreja de São Vicente de Fora, Rua do Ouro e a Praça do Comércio.
Quase no final, fomos por um caminho diferente dos outros e conseguimos ver mais monumentos que os outros.
Todos nós ganhamos uma experiência incrível. Espero um dia vir a repetir, pois adorei este passeio e foi, para mim, a atividade preferida.
Madalena Magalhães
Museu da Música Portuguesa
Em 1918, no Monte Estoril, Cascais, Jorge O’Neill
mandou construir a “Torre de São Patrício”, agora Casa Verdades de Faria, para lá
passar férias.
O arquiteto que desenhou a casa foi Raul
Lino. O interior da casa tem como decoração principal azulejos do séc. XVIII.
Por volta de 1942, Enrique Belard
adquiriu a casa, aumentou-a e fez algumas alterações no jardim e na casa .
A sua mulher, Gertrudes Verdades da Faria,
era apaixonada pelas artes. Após a sua morte, Belard fez o seu
testamento em que benificiou varias instituições, entre elas a Câmara Municipal
de Cascais, a quem legou a sua propriedade , para que viesse a construir uma “casa-museu”
e jardim publico com o nome Verdades de Faria
Assim, em 1981, após a aquisição das
coleções de instrumentos musicais populares portugueses e objetos etnográficos
pertences ao etnomusicólogo Michel Giacometti, foi definido um programa
museológico para a Casa Verdades Faria: nascia então o Museu da Música
Portuguesa, cuja a aprovação data de 1987.
Emília
Mateus



BOCA DO INFERNO
A
Boca do Inferno está localizada a oeste de Cascais. A expressão “Boca do
Inferno” é utilizada para descrever uma paisagem natural, impressionante e
assustadora.
Pensa-se
que o local tenha sido uma antiga gruta e com o abatimento das camadas
superiores a gruta terá sido destruída, restando uma enorme cavidade a céu
aberto.
Embora
a “Boca do Inferno” possa evocar uma sensação de terror, é importante lembrar
que a sua beleza e grandiosidade são resultados de processos naturais ao longo
de milhares de anos.
Com
características únicas, é um local de lazer, onde se pode desfrutar de uma
paisagem divina e magníficos pôr-do-sol, sendo apenas ensombrada por não raros
suicídios cometidos na sua perigosa e desprotegida falésia.
Portanto,
ao visitar a “Boca do Inferno”, podemos apreciar a magnifica obra da natureza,
assim como a importância de preservar essas reciosas maravilhas para as futuras
gerações.
Matilde Presa
MUSEU NACIONAL DOS COCHES
No
Museu ouvimos histórias de muitos dos Coches, Cadeiras e Berlindas existentes.
Ficamos a conhecer
a evolução destes, os materiais utilizados e até o número de cavalos usados...
Na minha opinião, esta visita guiada foi incrível, o
espaço era enorme e bonito.
Carolina Araújo
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
No
final do segundo dia fomos à Fundação Calouste Gulbenkian.
Este
espaço, no coração de Lisboa, é uma instituição idealizada e concretizada por Calouste
Gulbenkian visando promover a Arte, a Beneficência, a Ciência e a Educação.
Neste
local fizemos uma breve visita aos belos jardins onde uma pessoa pode caminhar
e relaxar, isolando-nos do barulho da cidade.
Assistimos
à atuação do Coro Gulbenkian A Cappella (sem instrumentos), onde foram cantadas
obras de Diogo Melgás, Johannes Brahms e Josef Rheinberger.
Foram
momentos únicos e mágicos que nunca esqueceremos.
Francisco Alves
Museu
da Música Mecânica
No
último dia, visitamos o Museu da Música Mecânica.
Esta
visita levou-nos numa viagem musical no tempo para ver, ouvir e sentir o som
original e único de peças, com mais 100 anos de história.
O Museu da Música Mecânica é uma
instituição que preserva e exibe uma coleção de instrumentos musicais mecânicos
antigos, como caixas de música, pianolas, gramofones e outros dispositivos que
reproduzem música sem a necessidade de eletricidade ou energia elétrica.
Trata-se da coleção particular,
constituída por mais de 600 peças, reunida ao longo de uma vida pelo
colecionador Luís Cangueiro e que representa toda a música mecânica.
Nesta visita foi possível observar e
perceber como funcionam estes instrumentos tão diferentes dos que nós estamos
habituados a ver e ouvir, uma vez que o som é reproduzido através de discos e
cilindros de metal ou de cera. Foi uma visita agradável e enriquecedora, uma
vez que conseguimos descobrir um pouco mais sobre o mundo da música mecânica.
Beatriz Pereira
Viagem no Moliceiro
Depois de uma longa viagem de Lisboa a
Aveiro, chegamos ao cais do rio Vouga, onde os moliceiros partiam e chegavam.
Depois de entrar no barco, demos um
passeio lindo, onde passamos por locais históricos, salinas, centros comercias,
etc... Também passávamos por outros moliceiros, sem deixar de rir das pinturas
atrevidas do casco. Também nos disseram que havia três tipos de barcos: o
moliceiro, o mercantel e a bateira. Nós estávamos no mercantel.
A viagem foi divertida e repetiria tudo
outra vez!
Maira Vieira
AS REFEIÇÕES
No primeiro dia, o almoço foi um farnel que cada
um levou de casa e que comemos já no
apartamento, em Lisboa.
À tarde houve ainda tempo para comermos um geladinho,
junto do Teatro São Carlos.
À noite jantamos no MacDonalds do shopping
Amoreiras, depois do passeio de Tuk Tuk.
Os pequenos-almoços foram sempre tomados no apartamento
e tínhamos pão que podia ser torrado, queijo, chocapics, estrelitas, leite,
leite achocolatado, bolachas, maçãs e uvas
No segundo dia, o almoço foi igualmente no
MacDonalds, junto do Mosteiro dos Jerónimos e como sobremesa tivemos os pasteis
de Belém.
À noite, depois de assistirmos ao concerto na
Fundação Gulbenkian, fomos jantar na churrasqueira Valenciana, onde houve a
coincidência de estar pendurada na parede, junto à nossa mesa, a fotografia com
a Beatriz vestida de lavradeira (elemento do Clube Instrumental). Claro que
tivemos umas sobremesas com o dobro do tamanho…
No último dia fomos almoçar no restaurante Mr.
Poeira, localizado no Montijo. A comida estava muito boa.
Thais Fredi
PASTÉIS DE BELÉM
Os
pastéis de Belém são muito conhecidos pelo seu sabor. Tivemos o prazer de
visitar Belém e saborear o famoso pastel de Belém.
Conhecemos
a única fábrica e pastelaria, desde 1837, dos Pastéis de Belém. Segundo a
história, este pastel surgiu no início do século XIX, produzido pelos monges do
Mosteiro dos Jerónimos, localizado em Belém.
Para
entrarmos, esperamos numa fila enorme, podendo observar turistas de diferentes
nacionalidades.
Ainda
hoje fazem a delícia de todos os que visitam Belém, e nós não fomos exceção. O
espaço é muito agradável, mas acabamos por ir comê-los para o parque perto da
pastelaria.
Quem provou os pastéis, adorou! Compreendo,
agora, porque são tão conhecidos em todo o mundo.
Maria Miguel